Billy Hunter (ao microfone): fim da paciência com os proprietários de equipes (Foto: AP) |
Hunter informou que os jogadores decidiram não aceitar mais ultimatos da liga. Agora o acordo coletivo que vinha sendo discutido fica suspenso e, sem a presença do sindicato, a discussão migra para os tribunais.
- Vamos deixar nossa equipe jurídica tomar a frente do processo. Continuamos querendo voltar ao trabalho, negociar, mas o processo se quebrou – lamentou o jogador Derek Fisher, presidente do sindicato.
A falta de um acordo já tinha forçado o cancelamento de todos os jogos de novembro, que originalmente seria o primeiro mês da temporada. Durante este período de locaute, os jogadores ficam proibidos de usar as dependências dos times, e os contratos ficam suspensos.
Apesar de envolver vários aspectos, a negociação gira basicamente em torno de dinheiro. O maior impasse diz respeito ao percentual do faturamento que a liga repassa aos jogadores – é esse número que delimita o teto salarial e quanto os atletas poderão receber anualmente. A última proposta dos proprietários de time era repassar 50% do faturamento, e o presidente da NBA, David Stern, deu um ultimato para que os atletas aceitassem a proposta. Não deu certo.
Diante da recusa, Stern e os proprietários resolveram voltar à proposta anterior, de repassar apenas 47%.
- Na próxima vez que sentarmos para discutir qualquer coisa, vamos discutir a proposta de 47%. É isso. Estamos negociando há dois anos e meio – disse Stern no sábado.
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