Nets vem com tudo para levar Howard ao Brooklyn

Howard em jogo contra os Nets de Lopez (11).

O New Jersey Nets já preparou o melhor negócio possível para o homem do meio de Orlando, Dwight Howard.  

Sério, o Magic não vai encontrar um melhor negócio para Dwight, de modo que pode muito bem aceitar esta oferta.A tentativa de uma troca agora é para dois futuros na primeira rodada do Draft nos proximos anos e o pivo promissor Brook Lopez por Howard e Hedo Turkoglu, como relatado por Chad Ford e Marc Stein.Esse é um pedaço da proposta, e Orlando seria louco de não aceittar, especialmente considerando que eles vão perder Howard para nada no final da temporada.Lopez não é uma força como Howard no garrafão, mas ele é um respeitavel substituto e definitivamente digno de ser um jogador para construir algo de bom em Orlando para os próximos anos.Ele tem médias na carreira de 17,4 PPG, 7,6 REBs e 1,7 BLKs , ele também dispara mais de 50% dos arremessos e acima de 80% nos lances livres.


Números de Howard são muito semelhantes,  18,2 PPG, 12,9 REBs e 2,2 BLKS, 58% dos arremessos e acima de 60% nos lances livres.

É claro que Howard é melhor defensivamente, mas Lopez está somente em seu quarto ano na liga e ainda tem tempo para se desenvolver em um All-Star legítimo. Eles também poderiam trazer um ala de força com bom desempenho defensivo para ajuda-lo. 
Turkoglu, três anos de contrato e $ 35 milhões também é muito crucial para o Nets. O contrato é nojento, mas a par de Howard com Deron Williams, eles vão ter que morder a bala.
New Jersey esta apostando tudo para começar a temporada com uma equipe competitiva pronto para sua mudança para Brooklyn. Eles estão fazendo uma aposta e poderia perder Deron Williams e Dwight Howard (se pegá-lo), após a temporada 2011-2012.
Agora tudo o que resta para o Nets a fazer é esperar Orlando aceitar sua proposta.Eles fizeram uma oferta ao estilo O Poderoso Chefão, e o Magic não pode recusá-la.

Equipes da NBA reabrirão seus ginásios a partir desta quinta-feira

Com o fim do locaute da NBA previsto para os primeiros dias do mês de dezembro, os ginásios dos 30 times do campeonato reabrirão suas portas nesta próxima quinta-feira. Após cinco meses, os jogadores poderão voltar a treinar para o início da temporada 2011/2012, marcado para o dia 25 de dezembro.

Companheiros de equipe vão se reencontrar nos ginasios.

Além da abertura dos seus ginásios, as equipes estarão liberadas para iniciar negociações com os agentes de atletas, de acordo com o porta-voz da NBA, Tim Frank. Entretanto, os atletas só poderão dar início a qualquer trabalho físico, de forma oficial, a partir do dia 9 de dezembro.

Frank ainda divulgou que a NBA enviou um documento para as equipes determinando tais normas, destacando ainda que as negociações de donos de times com agentes estão liberadas, mas só poderão ser confirmadas também a partir do dia 9.

Apesar de voltar a trabalhar fisicamente, os atletas não contarão com assistência especializada durante este período. Sendo assim, terão que assinar uma rescisão do seguro para que seus times não sejam responsáveis caso sofram com possíveis lesões, por conta da falta de condicionamento físico.
Técnicos e diretores também não poderão promover e analisar treinos de jogadores em trabalhos coletivos. Os dirigentes ainda receberam autorização para dar detalhes publicamente sobre contratações e medidas tomadas pelos clubes visando a temporada, após a proibição imposta ao longo do locaute.

Gazeta Esportiva

Nene cada vez mais proximo de se juntar a Wade e LeBron

Com o retorno da NBA cada vez mais próximo após meses de locaute, os times já começaram a mexer os seus pauzinhos de olho nos reforços para a competição. Na última segunda-feira, o site da ESPN dos Estados Unidos afirmou que o Miami Heat, atual vice-campeão, está interessado no brasileiro Nenê, do Denver Nuggets.

Será?

 

Segundo a publicação, apesar de Nenê não ter contrato com o Denver, o brasileiro poderia renovar seu vínculo com a franquia, e assim o time da Flórida faria uma proposta de troca em torno do ala-armador Mike Miller, além do ala-pivô Udonis Haslem. O Heat teria tentado o negócio na temporada passada, mas não conseguiu convencer a equipe do Colorado.

No entanto, para jogar ao lado dos astros Dwyane Wade, Chris Bosh e LeBron James, Nenê teria que abrir mão de uma parcela de seu salário. Devido às restrições do teto da NBA, o Heat poderia gastar 5 milhões de dólares (cerca de R$ 9,2 milhões) para contar com o pivô, sobrando 2 milhões de dólares (R$ 3,7 milhões) para os outros cinco atletas do elenco.

O pivô brasileiro Nenê Hilário admitiu que há a possibilidade de deixar o Denver Nuggets, única equipe que defendeu na NBA até hoje, assim que a Liga sair do locaute e retornar.

"Aprendi na última temporada que isto é um negócio. Não importa o quão legal você seja para as pessoas, não importa o quão legal as pessoas sejam para você. Isto é um negócio”, disse o brasileiro, ao site Yahoo.com. “Fiz meu melhor pela equipe, aguardei e aguardei me oferecerem uma renovação. Isto não é sobre família, amor ou alguém gostar de você. É um negócio”.
Nenê tem uma opção de renovação por mais um ano com os Nuggets que, se for utilizada, renderá ao bolso do brasileiro US$ 11,3 milhões na próxima temporada. Um dos impasses para o brasileiro ir para o Heat seria justamente o salário, que o pivô teria que aceitar reduzir devido ao teto salarial da NBA para jogar ao lado de LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh.

“Isto não é sobre dinheiro. Se eu quisesse me aposentar hoje, poderia me retirar porque guardei dinheiro. O que quero agora é ser feliz e melhorar. É o que quero, é o que todos querem. Preciso de ajuda. Preciso de bons jogadores ao redor”, afirmou Nenê. “Sou muito competitivo. Quero realizar tudo. É uma grande oportunidade, a única na minha vida de ser um agente livre top”.

“Sou um cara grande, que defende em diferentes posições e faz coisas diferentes. Você não pode encontrar isto facilmente na liga. Não gosto de falar sobre o meu jogo, mas vocês sabem o que eu posso fazer e do que sou capaz de fazer. E as outras equipes também sabem”, completou.

Nenê é tido como o melhor "free-agent", jogador sem contrato, nesta temporada da NBA. O pivô registrou 14,5 pontos e 7,6 rebotes por partida no último ano. 

Após acordo, jogadores da NBA iniciam reformulação de sindicato

Os jogadores da NBA iniciaram nas últimas horas a reformulação de seu sindicato tendo em vista a futura assinatura de um acordo que permita iniciar a temporada 2011-2012 e pôr fim a uma paralisação que começou em 1º de julho.
Nesse sentido, solicitaram ao juiz federal Patrick Schiltz a suspensão de qualquer ação legal até 9 de dezembro com o objetivo de afinar os detalhes de um pré-acordo alcançado no final de semana passado.
A Associação que reúne os atletas enviou para seus 450 membros uma carta pedindo suas assinaturas para reformar o sindicato.
Antes, os jogadores devem devolver ao sindicato NBAPA seu poder para negociar coletivamente, do qual havia sido privado há duas semanas no auge da crise entre os jogadores e os patrões da NBA.
Durante as negociações, essa decisão buscava uma saída pela via judicial. Apenas a NBAPA pode assinar uma convenção coletiva de trabalho em nome dos jogadores.
Os proprietários e os jogadores da NBA chegaram no sábado em Nova York a um pré-acordo e agora devem dar seu consentimento formal para que a temporada, reduzida de 82 para 66 partidas, comece no Natal.

Perto do fim do lockout, Durant promete tatuagem

Perto de um acordo trabalhista após 149 dias de negociações, os jogadores da NBA comemoraram o anúncio de que a próxima temporada da principal liga de basquete pode começar ainda neste ano.

Kevin Durant foi o lider em pontos na ultima temporada.

"Estou perto de fazer uma tatuagem nas minhas costelas escrito: 'sobrevivi ao locaute de 2011 da NBA'", brincou o ala Kevin Durant, do Oklahoma City Thunder, em seu perfil pessoal no microblog Twitter
Atletas e dirigentes da liga chegaram a um acordo inicial na madrugada deste sábado para que ocorra a temporada 2011/2012 após 15 horas de negociação. A decisão ainda precisa ser ratificafa pelos representantes dos dois lados, que lutam para iniciar os jogos no dia 25 de dezembro.
"O locaute ainda não acabou. Ambos os lados precisam votar a proposta ainda", alertou Danny Granger, do Indiana Pacers, na rede social. "Eu tenho certeza que uma votação será realizada ou amanhã (sábado) ou no domingo. Vamos todos torcer para que tudo dê certo", completou.
Com a greve perto do fim, os jogadores estão ansiosos para retomarem os treinamentos. Enquanto a liga estiver em locaute, é proibido que os atletas usem as instalações de seus clubes ou tenham contato com a comissão técnica.
"Stern (comissário da NBA), posso ligar para o meu técnico? Eu sinto saudades dele", brincou Mo Williams, armador do Los Angeles Clippers.

NBA chega a acordo provisório, e temporada deve começar no Natal

David Stern, comissário da NBA, disse que existe acordo inicial entre jogadores e donos de times
Foto: Getty Images

Depois de 149 dias de impasse entre os proprietários das franquias e os jogadores da NBA, o locaute da liga americana de basquete parece estar em seu capítulo final. De acordo com notícia publicada no site oficial da entidade neste sábado, após 15 horas de reunião, as partes parecem ter chegado a um acordo inicial, ainda não ratificado oficialmente, para que a temporada regular comece a partir de 25 de dezembro.
"Chegamos a um entendimento provisório, que está sujeito a uma série de aprovações e complexos acertos, mas estamos otimistas que tudo seja cumprido e que a temporada da NBA comece em 25 de dezembro", disse David Stern, comissário da liga. Principal ponto de discussão, a divisão de receitas da liga teria chegado a 50%, uma perda significativa aos clubes em relação ao último acordo, quando tinham direito a 57%, segundo fontes.
Dentre os vários acertos pendentes, o mandatário explicou que são necessários a maioria dos votos de cada parte - 15 dos 29 proprietários de franquias (a liga controla o New Orleans Hornets), além do voto majoritário dos 431 atletas pertencentes ao sindicato, dissolvido após a última rodada de negociações - para que o acordo seja ratificado.
Além disso, os jogadores terão que retirar os dois processos antimonopólio que apresentaram contra a NBA e completar a reforma do sindicato antes de poder votar o acordo. Sem estes requisitos, o acordo provisório não poderá ser aprovado e, como admitiu Stern, ainda resta muito trabalho a ser realizado em assuntos como os exames antidoping, por exemplo.
A temporada 2011/12 teria o número de jogos reduzido para 66 - na última rodada de negociações, a intenção era um calendário com 72 jogos, rechaçado pelos atletas no último dia 14 de novembro. De acordo com o site da revista americana Sports Ilustrated , o jogo de estreia seria entre Boston Celtics e New York Knicks, seguido da reedição da final da última temporada entre Dallas Mavericks e Miami Heat, além do confronto entre Chicago Bulls e Los Angeles Lakers.
Com informações da EFE

Postura de Michael Jordan irrita jogadores

Considerado um dos maiores da história do basquete, Michael Jordan desagradou a muitos jogadores na novela do locaute da NBA, que pode ter sua temporada 2011/2012 cancelada. Tudo porque o astro é sócio majoritário do Charlotte Bobcats, franquia que teve prejuízo de US$ 20 milhões (R$ 35 milhões) no último campeonato. De acordo com o jornal americano "The New York Times", ele foi uma das vozes ativas de um grupo de dez a 14 patrões que não aceitou a última proposta de divisão dos lucros, um dos pontos cruciais do novo acordo coletivo da liga.
Jordan se juntou aos patrões mais radicais na disputa. O astro do basquete queria que 53% dos lucros do esporte ficassem com os donos de franquias, com 47% para os jogadores. O acordo atual prevê 57% da renda para os atletas e os times reclamaram de um prejuízo de US$ 300 milhões (R$ 529 milhões) em 2010. Porém, os atletas acabaram com seu sindicato ao ouvirem a proposta de 50% dos lucros para eles e anunciaram que apelariam à Justiça americana.
Decepcionados, os jogadores atuais reclamam de terem sido traídos por Jordan. Vários deles são patrocinados pela marca que leva o nome do astro seis vezes campeão da NBA com o Chicago Bulls na década de 1990. Armador do Washington Wizards, Nick Young, por exemplo, disse, em sua página no Twitter, que não vai mais usar os produtos com o nome do ex-jogador.
- Não vou usar mais os produtos dele. É inacreditável o que vi e ouvi sobre Michael Jordan.

Temporada da NBA perto de ser cancelada

O que mais se temia está prestes a acontecer: a temporada 2011/12 da NBA está por um fio e deve ser cancelada. Nesta segunda-feira, os atletas recusaram a última proposta dos proprietários de times nas negociações do acordo trabalhista. Mais que isso: decidiram dissolver o Sindicato dos Jogadores e levar a questão à Justiça. A ação praticamente acaba com as chances de acordo e deve tirar do calendário o maior campeonato de basquete do mundo.

Billy Hunter (ao microfone): fim da paciência com os proprietários de equipes (Foto: AP)

- Estamos preparados para entrar com uma ação antitruste contra a NBA. Nós negociamos com boa fé nos últimos dois anos, mas a NBA não estava preparada ou com vontade de negociar – afirmou Billy Hunter, diretor executivo do sindicato.
Hunter informou que os jogadores decidiram não aceitar mais ultimatos da liga. Agora o acordo coletivo que vinha sendo discutido fica suspenso e, sem a presença do sindicato, a discussão migra para os tribunais.
- Vamos deixar nossa equipe jurídica tomar a frente do processo. Continuamos querendo voltar ao trabalho, negociar, mas o processo se quebrou – lamentou o jogador Derek Fisher, presidente do sindicato.
A falta de um acordo já tinha forçado o cancelamento de todos os jogos de novembro, que originalmente seria o primeiro mês da temporada. Durante este período de locaute, os jogadores ficam proibidos de usar as dependências dos times, e os contratos ficam suspensos.
Apesar de envolver vários aspectos, a negociação gira basicamente em torno de dinheiro. O maior impasse diz respeito ao percentual do faturamento que a liga repassa aos jogadores – é esse número que delimita o teto salarial e quanto os atletas poderão receber anualmente. A última proposta dos proprietários de time era repassar 50% do faturamento, e o presidente da NBA, David Stern, deu um ultimato para que os atletas aceitassem a proposta. Não deu certo.
Diante da recusa, Stern e os proprietários resolveram voltar à proposta anterior, de repassar apenas 47%.
- Na próxima vez que sentarmos para discutir qualquer coisa, vamos discutir a proposta de 47%. É isso. Estamos negociando há dois anos e meio – disse Stern no sábado.

Jogadores rejeitam proposta de donos da NBA e aumentam suspense

Situação da NBA continua indefinida após nova recusa dos jogadores

Em reunião realizada em Nova York nesta segunda-feira, o sindicato dos jogadores da NBA e representantes dos profissionais decidiram rejeitar a proposta dos donos das 30 equipes que compõem a liga, mantendo a greve que paralisou as atividades e atrasou o início da temporada 2011/2012. O suspense pelo fim do "locaute", como foi chamada a crise, persiste sem previsão de término nos Estados Unidos. Além disso, os atletas resolveram dissolver o sindicato que os representava.
Derek Fisher, armador do Los Angeles Lakers e presidente do sindicato, explicou a atitude. Segundo ele, essa posição visa proteger os interesses não só dos "basqueteiros" do momento, mas também do futuro.
"Esta é a melhor decisão para os jogadores. Sentimos que é importante para todos os jogadores, não apenas para os que estão nesta sala. Não estamos tentando chegar a um acordo para hoje, mas para o grupo de atletas que entrarão na NBA nos próximos anos e além", afirmou. A negociação desta segunda-feira contou com a presença de estrelas como Kobe Bryant, dos Lakers, e Carmelo Anthony, do New York Knicks.
Com a atitude, os atletas recorrerão à Justiça para defender seus direitos. Desta forma, um acerto fica ainda mais longe de uma definição. Para piorar, o comissário da liga, David Stern, já estipulou um prazo para o final do impasse: 15 de dezembro. Caso isso não se cumpra, a temporada regular será cancelada pela primeira vez da história.

Com informações da Gazeta Esportiva

Atletas decidem nessa segunda se aceitam nova proposta da NBA

Os donos das equipes da NBA já apresentaram ao sindicato dos jogadores a última proposta revisada, na qual refletiram até onde podem chegar com suas concessões para a assinatura de um novo convênio coletivo, e agora cabe aos atletas dar uma resposta.
Com base na decisão dos atletas, está o futuro da NBA para a temporada 2011-2012. Nesta segunda-feira, o sindicato dos jogadores da NBA reúne-se em Nova York com os representantes dos profissionais das 30 equipes para decidir o fim da greve ou complicar ainda mais a situação.
O trabalho do sindicato e dos representantes dos jogadores será centrado em examinar e discutir um documento de sete páginas, o sumário da proposta feita pelos donos das equipes na quinta passada.
O resumo contém 17 propostas, incluindo os assuntos mais polêmicos da negociação, como a divisão da receita em 50%, teto salarial flexível e todo o relacionado aos contratos de longa duração e suas garantias, que os jogadores querem que continue.
Na proposta dos donos está incluída a proibição de compra de jogadores livres a partir da temporada 2012-2013 para as equipes que excedam o limite do teto salarial.
Enquanto a maioria dos jogadores ainda não conhece o verdadeiro conteúdo da proposta, o que está claro é que através do comissário da NBA e de seu assistente, Adam Silver, os jogadores terão de aceitar o maior impacto econômico no novo convênio coletivo porque no anterior foram os favorecidos.
Essa é uma das grandes realidades que Stern quer que os líderes do sindicato assumam se querem conseguir o objetivo principal de mudar o atual modelo econômico da NBA.
Stern explicou durante o fim de semana os pontos positivos da nova proposta que está orientada a concluir com o fechamento do sindicato patronal, a assinatura de um novo convênio e a possibilidade de disputar até 72 jogos de temporada regular.
Essa possibilidade existe se for fechado o acordo desta semana e os jogos forem retomados a partir de 15 de dezembro.
Os jogadores já disseram que não estão dispostos a voltar a competir a qualquer preço e menos quando sobre a mesa têm uma proposta que vários agentes, aos que o próprio Stern criticou, classificam como draconiana.
Os mesmos agentes afirmaram que os donos, na realidade, não querem chegar a um acordo e que estão subestimando os jogadores, que agora terão de utilizá-los com mais racionalidade do que nunca.

Atletas rejeitam nova proposta e lockout continua

Fisher, Presidente da Associação dos Jogadores

O ultimato dado pelos proprietários das franquias aos jogadores da NBA (Liga Norte-americana de Basquete) não surtiu efeito. Os atletas, representados pelo sindicato da categoria, voltaram a recusar, nesta terça-feira, a divisão igualitária dos lucros e, desta forma, mantiveram o locaute do torneio.
Com a negativa, os dirigentes ameaçaram voltar a cogitar repassar 47%, valor concebido no começo das negociações. Até o fim da última temporada, os jogadores (que exigem, no mínimo, 50,2% do valor) recebiam 57% do faturamento oriundo das vendas de ingressos.
O prolongamento do impasse e a probabilidade alta de mais jogos serem cancelados geraram atitudes intempestivas. O astro Carmelo Anthony, do New York Knicks, inclusive, abandonou a reunião antes do final das conversas.
Até o momento, o comissário da Liga, David Stern, cancelou todas as partidas do mês de novembro da temporada regular. Com mais uma reunião fracassada, o presidente da liga pode colocar fim a todos os duelos até o Natal.

Stern dá até quarta-feira para sindicato decidir sobre proposta

David Stern, Comissario da NBA

Uma nova reunião de mais de oito horas, realizada neste final de semana, não foi suficiente para encerrar o locaute que domina a NBA há 129 dias. David Stern, comissário da liga, fez uma proposta ao sindicato dos jogadores e espera uma resposta até a próxima quarta-feira.
No encontro com a imprensa após a reunião, Stern fez questão de agradecer pela atuação do mediador federal George Cohen. De acordo com o comissário, os proprietários das franquias aceitaram seis das cinco propostas apresentadas por ele, incluindo oferecer de 49% a 51% dos lucros aos jogadores na divisão das receitas.
"Teríamos a capacidade de chegar a um acordo nessas bases até a próxima quarta-feira", afirmou Stern. Em uma espécie de ameaça, o comissário adiantou que, se não receber uma resposta positiva do sindicato dos jogadores, a nova proposta dos donos das franquias pode ser muito pior, possivelmente voltando aos 47% na divisão dos lucros.
"A esperança é eterna e gostaríamos que o sindicato aceitasse a proposta que está na mesa agora", afirmou Stern, que colocou Jeffrey Kessler, advogado da entidade que representa os atletas, como peça chave para o fracasso da última reunião em torno do locaute.
O sindicato dos jogadores se manifestou rapidamente, através de Derek Fisher, seu presidente, e de forma pouco animadora. O representante dos atletas classificou a reunião como improdutiva e já tratou de rechaçar a proposta apresentada pelos proprietários das franquias.
"Foi um dia muito frustrante em todos os sentidos, pois se falou muito pouco de propostas formais durante a reunião. Fomos ameaçados com um ultimato e nossa resposta é que não aceitamos", disse Fisher, que não pretende nem sequer apresentar a proposta da liga aos jogadores.
Fisher concluiu suas breves declarações dizendo que os jogadores não aceitavam a nova proposta que lhes foi apresentada pelos donos.
Nenhuma das partes disse que estão programadas novas sessões de trabalho nos próximos dias.